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quinta-feira, 28 de julho de 2011


Limp Bizkit veio ao Brasil pela primeira vez para duas apresentações da turnê do mais recente álbum de estúdio, “Gold Cobra”, lançado este ano. O Rio de Janeiro recebeu o grupo no dia 23 e ontem foi a vez de São Paulo.
Conversamos com o guitarrista Wes Borland antes do show paulistano. Em entrevista exclusiva, Wes fala sobre as razões que os fizeram demorar tanto tempo para vir ao Brasil, o processo de composição da banda, a preocupação com os fãs e muito mais. Confira!

MixTV: Por que você demoraram tanto para vir ao Brasil?
Wes Borland: Nós nos separamos por uns oito anos, não estávamos fazendo turnê e nunca tivemos a oportunidade de vir ao Brasil ou qualquer lugar da América do Sul. Agora estamos aqui, finalmente. No ano passado deveríamos ter vindo, mas Fred teve uma contusão que o impediu de tocar. Então, finalmente, estamos aqui. Nós precisávamos ter o disco lançado por mais tempo nos EUA do que na Europa, porque nós tínhamos presença na Europa antes. No ano passado fizemos 12 shows nos EUA e todos foram muito bons, mas nunca tínhamos ido à América do Sul. Nós precisávamos vir o quanto antes por causa do cancelamento do ano passado.
Como está essa sua nova fase de volta à banda? 
Estou absolutamente em casa. Estamos mais crescidos, então não discutimos mais como antes e temos uma relação muito boa, tudo está indo muito bem.

Sobre o disco novo, “Gold Cobra”, como foi fazê-lo?
O disco foi mais fácil de ser feito do que os anteriores, mesmo a gente tendo demorado muito tempo para fazê-lo. É meu favorito.

Como foi o show no Rio de Janeiro?
O show do Rio foi ótimo. Nós ouvimos que São Paulo é mais louco do que o Rio. Ouvimos que o Rio é como a Nova York da América do Sul, que era assim em relação a shows. Nós nos divertimos muito. 

Como é o processo de composição do Limp Bizkit?
Uma música pode ser feita de várias maneiras. Tudo o que buscamos é uma faísca inicial para começar uma ideia. Pode vir de um “riff”, pode vir da demo que alguém traz de casa, uma bateria ou de qualquer lugar. Mas o melhor é quando a música começa com a ideia de um vocal, porque aí ela  é feita mais facilmente. Nós podemos escrever em torno do vocal para sustentá-lo… como, por exemplo, em vez de construir um carro começando pela pintura e depois partir para o motor, se o vocal for o motor da música, tudo é construído à volta dele. Essa é sempre a melhor maneira, se o Fred tem alguma ideia de vocal primeiro. Senão, costuma ser qualquer coisa. Pode até ser um barulho que a gente ouve na rua. Qualquer coisa que sirva de faísca para a inspiração.

Como não desapontar os fãs antigos com as novidades? Isso preocupa vocês?
Alguém sempre vai ficar desapontado, não importa o que você faça. O que nós tentamos fazer é não pensar muito nisso. Nós apenas escrevemos as músicas que são verdadeiras ao nosso processo natural e a quando fizemos o disco novo. Não tentamos ser atuais com nada que está acontecendo agora. Não tentamos mudar nosso visual ou o que fazemos só para parecer com o que é popular hoje. Nós só queríamos fazer músicas que fossem naturais para nós e se alguma experiência que tivemos ou novas ideias se fundirem ao processo de composição, então tudo bem. Se um músico começa a se preocupar com os fãs ou com o que as pessoas vão achar ou sobre o que elas estão escrevendo, o som acaba ficando distorcido, falso. E acaba não só desapontando muito mais gente, mas fazendo um disco no qual elas não possam confiar.

Fonte: Mix Tv

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