Em novembro do ano passado, o guitarrista/vocalista da Attack Attack!, Johnny Franck chocou fãs quando anunciou que estaria saindo da banda para se “re-focar em Deus”. Enquanto alguns aplaudiram sua decisão, muitos outros críticos da banda suspeitaram que existiam alguns motivos não contados. Mas Franck estava dizendo a verdade, e também expressou o desejo de parar com turnês extensivas do jeito que ele estava passando. Desde então ele tem trabalhado em sua nova banda The March Ahead, com o ex-vocalista da banda K Será, Mike Caswell. Nesta entrevista, concedida à revista Alternative Press, ele nos diz o que esperar e como ajudar a March Ahead avançar. Confira:

Você começou seu novo projeto, The March Ahead. Conte-nos um pouco sobre isso.
Sim, é um projeto experimental/eletrônico com meu amigo Mike. Iremos lançar ainda um EP. Vamos gravar o álbum o máximo que pudermos com Joey Sturgis em março.

Você começou um projeto na Kickstarter.com, que as pessoas podem doar fundos para o álbum e receber presentes a cada quantia de dinheiro doada. Você acha que vai ser difícil conseguir tudo o que precisa?
Você sabe, se as pessoas tem o bom coração de doar, então eu tenho o coração de dar o meu melhor na hora de gravar, escrever, e tudo. Nós estamos motivados porque as pessoas estão nos ajudando. Isso é o mínimo que eu posso fazer, e se puder fazer mais, eu farei. De qualquer forma será um trabalhão.

Existe algum ressentimento entre você e os integrantes do Attack Attack!?
Não. Muitos mentiriam sobre isso, mas eu definitivamente não. Eu saí com Caleb [Shomo, vocal/teclado] ontem. Definitivamente não existe nenhum ressentimento em nenhum de nós. É apenas uma daquelas coisas que eu queria buscar na relação com Deus, e estar em turnê todo instante não me permitia. Então tive que sair, ir pra casa e começar tudo de novo. Eu continuo saindo com os caras quando eles estão em casa, porque não há qualquer tipo de ressentimento.

Alguns comentários online diziam que você estava mentindo nas razões por ter deixado a banda. Como você se sente ao ver as pessoas reagindo desta maneira?
É difícil estar na Attack Attack!. Esta não é a primeira vez que eu fui odiado pela internet, então eu não presto muita atenção nisso. Durante o meu tempo na banda, nós fomos a mais odiada banda de 2008 à 2010. Eu acho que o negócio do “crabcore” hilário e as pessoas adoram falar besteira na internet. Eu fiquei muito surpreso em receber toneladas de mensagens de apoio, de pessoas dizendo que me apoiavam cem porcento. E eu honestamente estava esperando um monte de e-mails maldosos. [risos]

Voce chegou a pensar em abandonar a música? Foi estranho começar um novo projeto?
Eu amo a músic que eles tocam no Attack Attack!. Foi um pouco esquisito [sair da banda], mas eu amo tanto tocar e criar música que foi esquisito por tipo, dois segundos. Eu nunca planejei parar. Eu apenas não queria mais fazer turnês.

Como a nova banda suegiu?
Eu conheci Mike na Warped Tour. K Será tocou em algumas datas. Eu ouvi e percebi que ele tinha uma voz incrível, então fui até ele e perguntei, “Ei cara, quer começar um projeto comigo?” e ele aceitou. Então eu viajei até ele e tudo começou a ser criado. Ele e eu temos a mesma opinião em praticamente tudo. É realmente bom encontrar alguém que quer quer  ir na mesma direção que você.

Vocês ainda não lançaram uma música oficial ainda. Como ela vai soar?
Tem alguma semelhança com Attack Attack!, mas tem mais coisas também. É um pouco mais eletrônica e com mais sons naturais das guitarras e baixo, mas com um toque de Attack Attack!

Você planeka lançar logo?
Sim, é para isso que a página da Kickstarter está lá. Se a molecada doar, tipo, 3 dólares, eles vão ter todas as músicas de graça. E também receberão as músicas antes mesmo de serem lançadas [para o público]

Vocês vão tocar em alguns shows?
Não em extensivas turnês de sete semanas como no Attack Attack!, mas definitivamente faremos alguns shows onde a demanda for alta.


fonte: mpsirock